Ser bom, fazer o bem
Hoje.
Um parque infantil com dois baloiços molhados.
Um pai (eu) que antecipa problemas, tinha levado uma toalha para secar o baloiço e o escorrega.
Estávamos os dois sozinhos no parque.
Sequei um baloiço, com competência, disse: "anda, já podes andar" (ou como se diz, neste parque: "venha, já pode deslocar-se no objecto, pendularmente, oscilante").
"Papá, dá-me a toalha, po favoi vou limpar o outro baloiço também, podem chegai outros meninos".
"Meu querido filho" pensei, talvez seja isto a educação, não quero um filho que seja bom, nem bonzinho, nem um filho que faça bem, que seja perfeitinho, prefiro um menino empático, que pense nos outros e que seja ele próprio a fazer "o bem", a fazer aquilo que está certo, não aquilo que os pais o obrigam a fazer.
Para q