Grande demais
A do Nuno era grande, muito grande, grande demais.
Ana não aguentou, era tão grande que magoava.
Separaram-se.
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A do Nuno era grande, muito grande, grande demais.
Ana não aguentou, era tão grande que magoava.
Separaram-se.
Houve um tempo em que RAP teve alguma piada, alicerçado nos excelentes textos escritos por José Diogo Quintela.
Agora, tal como a China, está transformado num homem, dois sistemas.
O comunista que vai à Festa do Avante e que é subornado em directo na televisão, com canecas, com saquinhos e com a EP (há muitos comunistas a sério que fazem sacrifícios para a comprar) e o capitalista da rádio, tv e disco e da cassete pirata. A cassete pirata de hoje são os pode castos (alguns não são muito castos). Para além disso escreve no Expresso, é sobre isto que vamos falar. Escreve o artolas:
"Passos Coelho se manifestou contra supostos ataques em curso à "família tradicional", quando ele próprio integra uma família bem invulgar".
E qual é a invulgaridade da família de Passos Coelho?
Foi ter casado com uma negra da Guiné-Bissau, Laura, foi ter uma filha mulata, Júlia.
É estar viúvo e a cuidar das filhas e dos sogros (não deixam de ser sogros por a mulher ter morrido).
Aquilo que RAP parece querer dizer é que Pedro Passos Coelho ainda é novo (cinquenta e tal anos) deixe lá os "pretos" sossegados, eles que se desenrasquem e arranje uma gaja nova, de preferência branca.
Não me vou alongar sobre este tema, cada um que tire as suas conclusões.
À dobradinha de 1974 seguir-se-á a de 2024?
Espero que sim, espero comemorá-la.
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