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encruzilhamento

encruzilhada, alheamento, espaço, tempo, momento

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31
Out25

Quando duas não valem uma

Pedro Oliveira

Screenshot_2025-10-31-13-51-50-504-edit_com.google

Refiro-me às tradutoras e à tradução.

Recordo um texto do Vasco há uma dúzia de anos.

IMG_20251031_133245~2.jpg

A edição em francês diz: "Bem-vindos" não é preciso traduzir nada, é só não estragar.

IMG_20251031_133256~2.jpg

Ok, era pedir muito.

Maria José Pereira e Paula Caetano decidiram que a expressão portuguesa "bem-vindos" significa: "chegámos"; será por terem chegado aos 50 deputados? Será que não chega traduzirem o necessário sem inventar?

IMG_20251031_133230~2.jpg

Outro exemplo na mesma página.

Screenshot_2025-10-31-13-53-55-894-edit_com.google

"Galera fenícia a raiar no horizonte" isto significa o quê em português? 

No mar a raia nada, no horizonte os raios de Sol iluminam mas as raias não raiam e as galeras fenícias também não.

Ora vejamos o que está na versão francesa:

Screenshot_2025-10-31-13-52-46-340-edit_com.google

Galere phénicienne droit devant!

Eu traduzia assim: galera fenícia à nossa frente.

Estudei sempre no ensino público (no milénio passado) e tive sete anos de língua francesa (mais tarde fui professor de francês) no 11° ano tive uma disciplina que se chamava: "Técnicas de tradução de francês", obviamente, não serei a pessoa mais habilitada para falar sobre traduções, contudo, arrisco dizer que o importante é traduzir a ideia do autor, não inventar e ser o mais simples possível.

Os leitores do Astérix não querem (eu não quero) complicações, querem sorrir, talvez, rir e passarem um bom bocado, queremos ser bem-vindos e olhar em frente não queremos chegar e raiar no horizonte.

O José da Xã queixa-se da tradução dos nomes, provavelmente, escreverei sobre o tema.

A Maria Dulce alerta para o "que se perdeu" na tradução, infelizmente, "ganhou-se", também, muito. As tradutoras inventaram um livro diferente, o que é mau.

Voltarei a este tema

08
Out25

Quanto vale uma vida para os Tribunais portugueses?

Pedro Oliveira

Depende de quem é a culpa.

Se for um suicídio, isto é, a própria pessoa causa a sua morte ao premir o botão dum semáforo, por exemplo.

Nesse caso, em 1997, valia mais de 200 000 euros (não havia euros nessa altura, esperemos que o câmbio esteja correcto), conferir aqui:

https://tvi.iol.pt/noticias/sociedade/eletrocutada/advogados-perdem-causa-com-pais-de-crianca-electrocutada

Em 2025, o preço baixou.

Se for um enfermeiro e um médico a assassinarem um senhor com 49 anos, o preço baixa para 25 000 euros, conferir aqui:

https://sicnoticias.pt/pais/justica/2025-10-08-video-medico-e-enfermeiro-condenados-ignoraram-ficha-medica-e-deram-penicilina-a-paciente-alergico-que-acabou-por-morrer-ab913fe8

Os preços estão pela hora (pela capacidade de pagar a bons advogados) da morte.

16
Set25

De volta ao rio primordial

Pedro Oliveira

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Às vezes as palavras só atrapalham.

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Hoje, Bob desceu o rio, mergulhou nele.

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Para quem acredita em finais felizes, em filmes de Hollywood, foi só um mergulho.

Para os crentes, voltará à tona, para os outros viverá, eternamente, nas memórias.

Que a terra lhe seja leve.

03
Set25

O ninho dos livros

Pedro Oliveira

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Não é só em França nem no Brasil que os livros se aninham.

Na freguesia que consta no cartão de cidadão do meu miúdo, existem dessas caixas, aninhadoras de livros.

Já deixei lá muitos.

Estes são especiais li-os em diferentes fases da minha vida, como se fossem lidos por pessoas diferentes.

Tenho centenas (talvez milhares) de livros a empurrarem-se uns aos outros para saírem de casa, foram estes, podiam ter sido outros.

Que alguém os aproveite, aprenda, reflicta, às vezes não dá certo, outras vezes viajamos num comboio fantasma mas sempre, mesmo sempre, é importante retirarmos da experiência dos outros algo útil para a nossa vida.

A ficção é, quase, sempre realidade.

26
Ago25

Dia mundial do c(agalh)ão

Pedro Oliveira

IMG_20250826_195130.jpg

Hoje é dia de celebrar os cãezinhos queridos e fofos (ai tão queridos e fofos que eles são).

Celebrei-o à minha maneira, a pisar uma bosta que os queridos e fofinhos cagaram no passeio.

Os cães fazem merda e os donos, perdão "os tutores" não a apanham.

Imagino o interior do apartamento destes porcalhões, tais cães, tais tutores.

Era bom que eu pudesse dizer: "para o ano há mais", infelizmente, ao contrário do dia do Pai e do Natal, o dia do cão, o dia dos cães a cagarem nos passeios, são todos os dias.

Feliz dia do c(agalh)ão!

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